sábado, 11 de maio de 2013

O sol a entrar pela janela!


Depois de vivermos séculos em Monarquia, nos últimos 103 anos assistimos ao precipitar de sistemas políticos, que ditaram o fim desta e a implantação da 1ª República (Republica Velha e Republica Nova) , depois a 2ª República ( Ditadura Militar e Estado Novo) e a 3ª Republica (a nossa Democracia).
Saltitamos de regime em regime, como a Lurdes acabou um casamento de 40 anos e trocou o marido por um namorado, mas como este fazia migalhas a comer pão, trocou-o por outro, mais limpinho, mas que coça os genitais em público!
Nenhum regime político é perfeito, como tal não me interessa o nome que dão aos sistemas, desde que sejamos governados por gente séria e competente, que ponha os interesses de Portugal e dos portugueses em primeiro lugar!
Em tempos, a Manuela Ferreira Leite, equacionou a suspensão da Democracia por seis meses, para pôr o país nos eixos, através de uma Ditadura. Todos os que ouvi a comentar estas declarações, chamaram de irresponsáveis às palavras da Manela. Mas será assim tão estúpido a Lurdes trocar o namorado que coça nos genitais, pelo primeiro, que faz migalhas, ou então tentar reconciliar-se com o ex-marido?
Se considerarmos que a “Ditadura” pode assumir o papel de homem, já a “Democracia” tem contornos de mulher.
Quando um casal se senta à mesa e o Manel diz:
- Maria, este mês temos que conter despesas! O mais prudente é não ires à cabeleireira, não pores as unhas de gel, nem comprares aquela mala de 500 €!
- O quê?! – Exclama a Maria, com espanto, e prossegue: – Mas isso são os meus direitos adquiridos no nosso casamento!
- Queres que os miúdos passem fome?! – pergunta Manel, em tom decidido e desafiador.
Com esta “chamada à terra”, Maria apercebe-se que aquele mês tem de ser austero e concordam, naquele mês, “apertar o cinto” aos gastos acessórios.
No final de tarde do dia seguinte, Maria aparece em casa com extensões no cabelo e com um par de sapatos novos, de uma cor que ainda não tinha, que estavam com um desconto de 5%!
Esta compra, que foi uma despesa, por ter tido desconto, para a Maria foi uma grande façanha de austeridade, já para o Manel foi mais um produto tóxico…um verdadeiro contrato “Swap”!
Em situações destas, o homem, deveria ter permissão legal para suspender o casamento, devolver a “Maria” aos pais e por um período de seis meses, com a possibilidade de prolongamento das maturações, viver maritalmente com outro homem, para pôr em práctica um programa de ajustamento, que salvasse a família da banca rota!

Mas, perante a imperfeição de todos os sistemas, não troco a minha “Maria” nem os “produtos tóxicos” que traz para casa, por um Henrik alemão!
Nós, os do sul, somos assim, um pouquito desorganizados e, quiçá, um nada indisciplinados… contudo, eu tive o sol a entrar pela janela enquanto escrevia este texto…!

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