O gosto pela escrita levou-me
a escrever um livro! Como um livro não se escreve todos os dias, para manter o
hábito, criei um blogue, mas iludido com a ideia de que ainda me sobra tempo para
exercer esta atividade que me distrai no teclado, criei uma página no Facebook
de nome “José Calheiros – Escrita com Norte”, para dar livre curso às ideias
(boas, mais ou menos ou más) que percorrem o meu pensamento.
Inexplicavelmente, estou à
espera de atingir os 100 “gostos” nesta página, para começar a contar
“estórias”! E porquê? Que lógica me fez determinar este número, e não 105, ou
80?! Sem explicação inicial, fui-me apercebendo, conforme a minha memória
recuava no tempo!
Descobri que à semelhança de
superstições, há números “mágicos” que, sem nos apercebermos, se enraízam nas
pessoas e povos e acabam por interferir nas nossas decisões mais básicas…para
mim, o 100 é um deles…mesmo que não concorde com as superstições.
Regredi aos tempos de escola,
em que a aula “100” era festejada com bolos e bebidas, e transformava-mos esse
facto em acontecimento, quase meritório de notícia de abertura no jornal da TVI…
apesar de não concordar!
Concordava com o festejo, mas
era a favor que este se realizasse na aula 27. Permitiria que em todas as
disciplinas houvesse esta celebração e naquelas que eram mais frequentes no
“horário”, como Português e Matemática, se repetisse várias vezes durante o ano
letivo! Seja como for, o “100” ficou gravado na minha memória! E cá estou eu à
espera de mais três “gostos”, para atingir o número mágico!
Outro número, cuja superstição
discordo, está profundamente marcado na tradição cristã. Trata-se do 666 que
nos transporta para o fim dos tempos e representa o Anticristo, a Besta, que
para mim seria melhor representado pelo 4, número do dorsal do defesa central, (chamemos-lhe
“Bentinho”) de uma equipa, que prefiro não dizer o nome, participante no
campeonato concelhio de futebol, na Trofa. "Bentinho" é uma verdadeira besta que
desbarata à sarrafada os avançados adversários e por vezes dita o fim dos
jogos!
7, outro número almejado, para
quem nele acredita. Felizmente para mim, no máximo, representa um “número
primo”!
Mas já para os Muçulmanos,
mediante certos comportamentos, se for possível dinamitarem-se no meio de uma
multidão, isso representa a ida para o céu e terem direito a 7 virgens! Teriam
a minha compreensão se a promessa fosse assistirem à prisão de 7 políticos
portugueses ou o Sporting ganhar um campeonato nas próximas 7
décadas!
Nesta crença seria aceitável
como “número mágico” o 1. Após a “auto-dinamitação” numa feira ou dentro de uma
igreja, no céu, em vez das 7 virgens, teríamos uma profissional do sexo e o
mártir escapava à malha sentimental que as virgens criariam após serem
“desfloradas”!
A seguir ao 7, vem o 8, que
simboliza o infinito e para algumas culturas, como a chinesa, está associado à
prosperidade e à multiplicação.
Infelizmente para mim o 8, não
é infinito, tem rosto, e puxa-me para a austeridade. Faz-me lembrar o Alfredo,
esse caloteiro que me deve 8 contos desde 1993…nunca mais o vi!
Olá.
ResponderEliminarÉ giro falares dos números, porque eu tenho um certa simpatia pelo 5. É um número despretensioso. Fica ali a meio...entre o 1 e o 10...temos 5 dedos em cada mão e pé...já tive 5 anos...
Além dissó, é o número mundialmente convencionado para indicar pouco tempo: "volto em 5 minutos", "Esta mensagem irá autodestruir-se em 5 segundos". É isso... é um númerozinho simpatico.