domingo, 3 de fevereiro de 2013

O homem e a mulher.


Há dois temas de discussão que abandonei bem cedo, logo após a minha pré-adolescência. A temática do futebol, em que defendia o meu Sporting com unhas e dentes e que por razões óbvias já não discuto… e a eterna luta de sexos, “Homem versus Mulher”.
Relativamente a esta última temática, apercebi-me de que tentando compreender as mulheres, mais facilmente chegaria ao contacto físico, nem que fosse a palma da mão delas na minha cara… mas mais tarde apercebi-me que “Eles” não são melhores do que “Elas”, apenas diferentes…imensamente diferentes, valha-me Deus!
Uma das teorias que explica estas diferenças, é o facto de há milhares de anos atrás, o homem primitivo ir à caça, obrigando-o a desenvolver uma concentração muito focalizada na presa, enquanto a mulher ficava na caverna a proteger os filhos, tendo desenvolvido uma visão mais abrangente, para melhor e mais depressa se aperceber dos perigos para os seus filhotes!
Nos tempos actuais, isto explica porque o homem quando está no centro comercial para comprar uma batata, toma o caminho mais curto para o supermercado, compra a batata, paga e vem para casa. A única alteração a este plano, poderá acontecer se uma miúda gira lhe perguntar as horas. Já a mulher, para fazer a mesma compra, “perde-se” nas lojas de decoração, de acessórios e de têxteis-lar e regressa a casa sem a batata!
A qualidade de visão abrangente de há milhares de anos atrás transformou-se numa característica de visão dispersa e pouco útil, que nenhum ser vivo e não vivo da galáxia compreende, à excepção da própria mulher!
Enquanto nós, homens, temos um sentido práctico apurado, elas, as mulheres, defendem-se com o “sexto sentido”! E é neste raio de “sexto sentido” (que homem que é homem não compreende) que as mulheres se “penduram” para justificar todos e mais alguns comportamentos, como se fosse uma directiva divina…mesmo os mais bizarros, como comprar mais um par de botas, a preço X, e nós olhamos para a sapataria lá de casa e o mês quase não tem dias suficientes para usar um par por dia!
O sentido práctico do homem fá-lo poupado e capaz de ler a última página do jornal “O Jogo”, ao preço de um café!
A única vantagem em tempos de crise, é em caso de necessidade, podermos abrir uma sapataria ou uma loja de almofadas decorativas, com o stock armazenado em casa!
Ao homem a quem um dia isto acontecer, ouvirá da mulher – O meu “sexto sentido” bem me dizia para fazer estas compras sem sentido, mas tu nunca me dás ouvidos!
Relativamente a humores também há diferenças significativas. O homem tem fases, que podem passar ao fim de meia hora, enquanto a mulher tem o período, que dura uma semana. Aliás, no homem tudo passa mais depressa. Enquanto hoje, a mulher é capaz de estar a pensar na discussão de há cinco dias atrás, o mais provável é que o homem esteja a pensar na futebolada de logo à noite com os amigos.
No entanto, as duas maiores diferenças estão, primeira, no léxico gramatical. Se para o homem uma palavra tem o significado que vem no dicionário, para a mulher a mesma palavra pode ter o significado antónimo, podendo originar discussões acesas entre os dois, e como a mulher discute até ter razão, o homem, como sinal de inteligência, apressa-se a dar-lhe razão. A segunda, diz respeito ao mundo metafísico para o qual as mulheres nos transportam. Se o homem diz o que pensa, as mulheres esperam que adivinhemos o que lhes passa na cabeça, levando-nos para um jogo perigoso, em que andámos constantemente a um passo do abismo, por mais que tentemos adivinhar e por maior que seja a nossa boa vontade! E ter a noção deste facto, faz-me ter a certeza do que pedir, caso um dia encontre uma lâmpada mágica! Pedirei três bolas de cristal, para adivinhar o que lhes passa na cabeça!

São estas diferenças desconcertantes que me fazem gostar delas… e das poucas pessoas que amo, a maior parte são Mulheres!

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