Há dois temas de discussão que
abandonei bem cedo, logo após a minha pré-adolescência. A temática do futebol,
em que defendia o meu Sporting com unhas e dentes e que por razões óbvias já não
discuto… e a eterna luta de sexos, “Homem versus Mulher”.
Relativamente a esta última
temática, apercebi-me de que tentando compreender as mulheres, mais facilmente
chegaria ao contacto físico, nem que fosse a palma da mão delas na minha cara…
mas mais tarde apercebi-me que “Eles” não são melhores do que “Elas”, apenas
diferentes…imensamente diferentes, valha-me Deus!
Uma das teorias que explica
estas diferenças, é o facto de há milhares de anos atrás, o homem primitivo ir
à caça, obrigando-o a desenvolver uma concentração muito focalizada na presa,
enquanto a mulher ficava na caverna a proteger os filhos, tendo desenvolvido
uma visão mais abrangente, para melhor e mais depressa se aperceber dos perigos
para os seus filhotes!
Nos tempos actuais, isto
explica porque o homem quando está no centro comercial para comprar uma batata,
toma o caminho mais curto para o supermercado, compra a batata, paga e vem para
casa. A única alteração a este plano, poderá acontecer se uma miúda gira lhe
perguntar as horas. Já a mulher, para fazer a mesma compra, “perde-se” nas
lojas de decoração, de acessórios e de têxteis-lar e regressa a casa sem a
batata!
A qualidade de visão
abrangente de há milhares de anos atrás transformou-se numa característica de
visão dispersa e pouco útil, que nenhum ser vivo e não vivo da galáxia
compreende, à excepção da própria mulher!
Enquanto nós, homens, temos um
sentido práctico apurado, elas, as mulheres, defendem-se com o “sexto sentido”!
E é neste raio de “sexto sentido” (que
homem que é homem não compreende) que as mulheres se “penduram” para justificar
todos e mais alguns comportamentos, como se fosse uma directiva divina…mesmo os
mais bizarros, como comprar mais um par de botas, a preço X, e nós olhamos para
a sapataria lá de casa e o mês quase não tem dias suficientes para usar um par
por dia!
O sentido práctico do homem
fá-lo poupado e capaz de ler a última página do jornal “O Jogo”, ao preço de um
café!
A única vantagem em tempos de
crise, é em caso de necessidade, podermos abrir uma sapataria ou uma loja de
almofadas decorativas, com o stock armazenado em casa!
Ao homem a quem um dia isto
acontecer, ouvirá da mulher – O meu “sexto sentido” bem me dizia para
fazer estas compras sem sentido, mas tu nunca me dás ouvidos!
Relativamente a humores também
há diferenças significativas. O homem tem fases, que podem passar ao fim de
meia hora, enquanto a mulher tem o período, que dura uma semana. Aliás, no homem tudo passa mais depressa. Enquanto hoje, a mulher é capaz de estar a
pensar na discussão de há cinco dias atrás, o mais provável é que o homem esteja
a pensar na futebolada de logo à
noite com os amigos.
No entanto, as duas maiores
diferenças estão, primeira, no léxico gramatical. Se para o homem uma palavra
tem o significado que vem no dicionário, para a mulher a mesma palavra pode ter
o significado antónimo, podendo originar discussões acesas entre os dois, e
como a mulher discute até ter razão, o homem, como sinal de inteligência,
apressa-se a dar-lhe razão. A segunda, diz respeito ao mundo metafísico para o
qual as mulheres nos transportam. Se o homem diz o que pensa, as mulheres
esperam que adivinhemos o que lhes passa na cabeça, levando-nos para um jogo
perigoso, em que andámos constantemente a um passo do abismo, por mais que tentemos
adivinhar e por maior que seja a nossa boa vontade! E ter a noção deste facto,
faz-me ter a certeza do que pedir, caso um dia encontre uma lâmpada mágica!
Pedirei três bolas de cristal, para adivinhar o que lhes passa na cabeça!
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